Implante de silicone: o que você precisa saber antes da cirurgia
O implante de silicone está entre as cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Apesar da popularidade, ainda circulam muitas informações confusas sobre o procedimento — desde o tipo de prótese até o local ideal de colocação.
Entender os detalhes técnicos e alinhar expectativas com o médico é essencial para alcançar um resultado natural, harmônico e seguro.
1. Locais de incisão para o implante de silicone
Existem três vias principais de acesso utilizadas na introdução do implante de silicone. A escolha depende da anatomia da paciente, das preferências pessoais e das recomendações médicas.
• Via areolar (ou semilunar)
É feita uma pequena incisão na borda da aréola. Trata-se de uma técnica tradicional, que proporciona boa visibilidade durante a cirurgia, mas requer cuidados em pacientes com tendência à hiperpigmentação ou cicatrização visível.
• Via sulco mamário
A incisão é feita na sombra natural do seio, ligeiramente acima do sulco para que a cicatriz fique discreta mesmo com o movimento dos braços ou o uso de biquínis. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, essa é atualmente a via mais utilizada no país.
• Via axilar
Realizada por meio de um pequeno corte na axila, essa técnica evita qualquer cicatriz na mama. É indicada especialmente para pacientes que desejam resultado totalmente limpo na região do seio ou que apresentam histórico de cicatrização desfavorável.
Independentemente da escolha, o diálogo entre paciente e cirurgião é essencial, já que cada mulher carrega consigo a cicatriz — e ela deve estar em um local com o qual se sinta confortável.
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2. Plano de colocação do implante: atrás da glândula ou do músculo
Após a incisão, é preciso definir o plano de colocação da prótese de silicone.
Existem duas opções principais:
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Atrás da glândula (subglandular): indicada para pacientes que têm tecido mamário suficiente para cobrir a prótese. O cirurgião realiza o chamado pinch test (ou teste do “beliscão”) para medir a espessura da pele e do tecido — o ideal é que seja superior a 2 cm.
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Atrás do músculo (submuscular): indicada para mulheres com tórax mais magro ou pele fina, quando há pouca cobertura de tecido. Nesse caso, o implante é protegido por uma dupla camada (glândula + músculo peitoral), evitando o efeito de ondulações na parte superior da mama, conhecido como rippling.
Essa análise personalizada garante um resultado natural e anatômico, respeitando a estrutura corporal de cada paciente.
3. Escolha do formato e projeção do implante de silicone
A escolha do tipo e da projeção da prótese é uma das etapas mais importantes.
Hoje, o mercado oferece implantes com diferentes formatos, texturas e perfis — do mais discreto ao mais projetado.
O formato do seio será o reflexo direto do tipo de prótese escolhido; se colocarmos um implante mais achatado, o resultado será um seio mais largo e natural. Já um perfil alto ou superalto traz uma mama mais estruturada e com colo destacado.
Cada vez mais, as mulheres têm buscado volumes delicados, que valorizam o colo e a feminilidade sem exageros.
O objetivo é harmonizar o corpo, sem ultrapassar a linha axilar anterior ou comprometer a naturalidade — especialmente em pacientes com perfil fitness, que preferem proporções equilibradas.
A importância da avaliação individualizada
Nenhum corpo é igual ao outro. Por isso, a avaliação médica individualizada é indispensável para definir o melhor tipo de incisão, plano de colocação e projeção do implante.
A cirurgia de implante de silicone deve ser pensada de forma personalizada — unindo técnica, estética e segurança.
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A beleza está no equilíbrio — e cada detalhe conta.


