Pela primeira vez, o Brasil supera os EUA como o país com o maior número de cirurgias plásticas para fins estéticos no mundo. Em 2013, mais de 23 milhões de intervenções em todo o planeta foram realizadas, segundo um novo estudo publicado na terça-feira (29/07) pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, que reúne 2,7 mil membros em 95 países.
No momento em que a entidade se prepara para seu 22º Congresso, justamente no Rio de Janeiro em setembro, o novo informe revela que o Brasil é o novo centro das atividades estéticas no mundo.
No total, foram 1,49 milhão de cirurgias no ano passado no país, quase 13% do total mundial. Nos EUA, o total chegou a 1,45 milhão, contra 486 mil no México, que ocupa um distante terceiro lugar. Em número de procedimentos estéticos não cirúrgicos, como aplicação de botox por exemplo, os EUA ainda são os campeões, com o Brasil ocupando a segunda posição.
O aumento de seios é a cirurgia mais popular no mundo, com 1,7 milhão de casos em 2013 e representando 15% de todas as intervenções. Nos EUA, foram 313 mil cirurgias desse tipo, contra 226 mil no Brasil.
No que se refere à cirurgia de nariz, porém, o Brasil é o primeiro colocado, com 77,2 mil casos em 2013. O México vem em segundo lugar, seguido pelos EUA, México e Irã.
O Brasil também lidera nas cirurgias de abdômen. Foram 129 mil intervenções, 15% de tudo o que é realizado no mundo. Em segundo lugar vem os EUA, com 119 mil casos.
O Brasil ainda ocupa o segundo no número de cirurgias de liposucção, reduzindo a acumulação de gordura. Foram 227 mil intervenções, contra 235 mil nos EUA.
Contando os procedimentos não-cirúrgicos, como o Botox, os americanos ainda lideram o ranking mundial de ações estéticas, com 3,9 milhões de intervenções, contra 2,1 milhões no Brasil.
O país é também o segundo lugar do mundo com o maior número de cirurgiões plásticos, superado apenas pelos EUA.
As mulheres são as que mais recorrer às operações estéticas, com 9,9 milhões de casos em 2013, 85% do total. Mas mais de 1,6 milhão de homens também passaram por cirurgias no ano passado.
Para o cirurgião brasileiro e presidente da ISAPS, Carlos Uebel, o aumento das cirurgias no Brasil se deve, principalmente, ao aumento da renda da classe C, fazendo com que as pessoas desta classe tenham acesso aos processos estéticos. “Antes só a classe A e uma parcela da B podiam pagar.”
Depois do levantamento, ressaltamos como é importante a procura por um especialista membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Hoje são necessárias mais de 15,5 mil horas de curso específico para começar a atuar como cirurgião plástico. Infelizmente, existem médicos que só cumpriram, entre 400 e 500 horas e que não são reconhecidos nem pelo Conselho Federal de Medicina e nem pelo Ministério da educação, mas que estão operando. Por isso é essencial que o paciente escolha bem o seu cirurgião.
O levantamento durou 4 meses e foi realizado pela Industry Insights, empresa de desenvolvimento de pesquisa em Ohio nos EUA.
Para nós brasileiros da área é uma satisfação sabermos que somos o gigante da especialidade. Isso prova que além do aumento do poder aquisitivo das classes, os cirurgiões brasileiros são qualificados e reconhecidos nacional e internacionalmente, uma vez que além da crescente satisfação dos pacientes, que passam a indicar novos, muitos estrangeiros escolhem o Brasil para a realização do procedimento estético tão sonhado, disse Dr. Carlos Casagrande, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery, cirurgião referência em rejuvenescimento de face no Brasil.
Abaixo está o panorama anterior de cirurgia plástica no mundo. O EUA era o primeiro, seguido por nós e com a China ocupando a terceira posição. Hoje com o levantamento feito, somos o número 1 no ranking, seguido pelos norte americanos e com o México no terceiro lugar.
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