Climatério e menopausa: a verdade sobre a reposição hormonal
O climatério e a menopausa são fases naturais da vida da mulher, mas que ainda geram muitas dúvidas e até preconceitos. Sintomas como ondas de calor, insônia, cansaço, baixa libido e alterações de humor podem impactar diretamente a qualidade de vida. A reposição hormonal, quando bem indicada, surge como uma estratégia eficaz e segura, mas ainda cercada de mitos. Neste artigo, você vai entender a diferença entre climatério e menopausa, quais os benefícios da reposição hormonal, os riscos envolvidos e como funciona a chamada “janela de oportunidade” para iniciar o tratamento.
Diferença entre climatério e menopausa
A dúvida mais comum é a diferença entre climatério e menopausa.
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Climatério: é a fase em que há redução progressiva dos hormônios femininos.
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Menopausa: é um marco dentro do climatério, diagnosticado quando a mulher fica 12 meses consecutivos sem menstruar.
De forma didática, o climatério é quando os ovários entram na “reserva” e a menopausa é quando o “combustível” hormonal acaba. Essa queda no estrogênio pode gerar sintomas como suores noturnos, calores, fadiga, falta de disposição, ressecamento vaginal, queda da libido, alterações cognitivas e até sintomas atípicos relacionados à saúde mental e emocional.
O que é reposição hormonal e por que há tanta resistência
A terapia de reposição hormonal é o tratamento indicado para reduzir os sintomas do climatério e da menopausa. Apesar de seus benefícios, ainda existe resistência e medo em relação ao tema.
Isso ocorre principalmente devido ao estudo WHI, conduzido na década de 1990, que sugeriu aumento do risco de doenças cardiovasculares, trombose e câncer de mama em mulheres que faziam reposição hormonal. O estudo, entretanto, recebeu críticas metodológicas: a maioria das mulheres avaliadas já tinha idade avançada e estavam há muitos anos na pós-menopausa, o que influenciou diretamente os resultados.
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Janela de oportunidade para iniciar a reposição hormonal
Hoje se sabe que existe uma janela de oportunidade: os primeiros 10 anos após o início do climatério. Nesse período, os riscos são significativamente menores e os benefícios mais evidentes.
Além disso, o tipo de hormônio e a via de administração (oral ou transdérmica) também influenciam nos resultados. Atualmente, os hormônios utilizados são isomoleculares, semelhantes aos produzidos pelo organismo, o que garante maior segurança e eficácia.
Benefícios da reposição hormonal no climatério e na menopausa
Os estudos mais recentes mostram que mulheres que fazem reposição hormonal de forma adequada e acompanhada apresentam:
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Menos risco de infarto e AVC
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Redução das fraturas ósseas
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Menor incidência de Alzheimer
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Melhora da função cognitiva
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Aumento da disposição e da libido
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Melhora significativa da qualidade de vida
Ou seja: mulheres que fazem reposição hormonal vivem mais e vivem melhor.
Riscos e cuidados necessários
Apesar dos benefícios, é fundamental reforçar: a terapia de reposição hormonal não é indicada para todas as mulheres. É necessário avaliação médica individualizada, com histórico pessoal e familiar, além de exames periódicos.
O risco de câncer associado ao uso dos hormônios atuais é calculado em cerca de 8 a cada 10 mil mulheres, número muito menor do que o risco associado a hábitos como tabagismo, sedentarismo, sobrepeso e consumo excessivo de álcool.
Portanto, o acompanhamento com um especialista é indispensável para que o tratamento seja seguro e eficaz.
Conclusão
O climatério e a menopausa não precisam ser sinônimo de sofrimento. A reposição hormonal, quando bem indicada e realizada com acompanhamento médico, é capaz de transformar essa fase em um período de saúde, vitalidade e longevidade.
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