Explante mamário: o que é e por que tantas mulheres têm buscado essa cirurgia

Explante mamário: o que é e por que tantas mulheres têm buscado essa cirurgia

A mamoplastia de aumento segue como uma das cirurgias mais realizadas no Brasil, refletindo a busca por feminilidade, proporcionalidade e preenchimento sutil do colo mamário. No entanto, enquanto muitas pacientes procuram resultados delicados, um segundo grupo cresce de forma consistente: mulheres interessadas no explante mamário, ou seja, a retirada das próteses colocadas anos antes.

As motivações variam. Podem envolver mudanças físicas, questões de saúde, transformações emocionais ou simplesmente um novo ciclo de vida em que a presença de um implante não faz mais sentido. Para compreender essa decisão e seus impactos, é essencial entender o que ocorre com a mama ao longo dos anos após a colocação de uma prótese.

O que é o explante mamário

O explante mamário consiste na retirada cirúrgica das próteses implantadas anteriormente. Embora pareça um procedimento simples, seu planejamento exige atenção especial porque a mama sofre modificações estruturais relevantes ao longo do tempo.

Uma vez colocado o implante — seja há dois, cinco, dez ou quinze anos — a composição da mama passa a ser a soma do tecido mamário natural e do volume do implante. Somam-se a isso alterações de elasticidade, estiramento cutâneo e acomodação dos tecidos. Por essa razão, o resultado do explante é sempre influenciado pela nova anatomia que se formou depois da cirurgia inicial.

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Como avaliar se o explante é indicado

Antes de indicar um explante mamário, o cirurgião precisa realizar uma avaliação completa da mama, incluindo qualidade da pele, volume glandular remanescente e proporção entre glândula e excesso de pele.

Existem dois cenários clínicos principais.

1. Pacientes com tecido mamário suficiente

Em alguns casos, mesmo após anos com prótese, a paciente mantém uma quantidade adequada de tecido mamário. Nesses casos, ao retirar o implante, a mama ainda apresenta volume, forma e feminilidade suficientes para um resultado natural.

Esse grupo tende a obter resultados bastante satisfatórios após o explante, com boa harmonia estética.

2. Pacientes com pouca glândula e excesso de pele

No segundo cenário, mais desafiador, o tecido mamário remanescente é mínimo e há predomínio de pele excedente. Isso ocorre especialmente em pacientes que passaram por grande distensão da pele ou que já tinham pouco volume antes da colocação da prótese.

Para essas mulheres, o explante mamário demanda:

  • avaliação emocional madura e consciente

  • entendimento sobre a presença de cicatrizes adicionais

  • aceitação de um novo formato mamário, mais natural e proporcional ao volume real da glândula

É fundamental que essas pacientes compreendam que o resultado será diferente da mama com implante e que, muitas vezes, o contorno final dependerá de técnicas complementares para retirada da pele excedente.

Por que o explante mamário tem sido tão falado

Nos últimos anos, houve um aumento expressivo no número de mulheres buscando informações sobre o explante. Entre os motivos, destacam-se:

  • novas percepções sobre estética e naturalidade

  • mudanças de estilo de vida

  • desconfortos físicos ou funcionais

  • amadurecimento emocional e preferência por uma imagem corporal mais leve

  • desejo de remover o que é percebido como um corpo estranho

Independente da motivação, a decisão exige análise técnica cuidadosa e um espaço seguro para discutir expectativas e possibilidades.

A importância da avaliação individualizada

Nenhuma decisão sobre explante mamário deve ser tomada sem uma avaliação detalhada com um cirurgião plástico especializado. É nessa consulta que são definidos:

  • o volume glandular real

  • a necessidade ou não de retirar excesso de pele

  • o impacto das alterações estruturais prévias

  • as possibilidades de formato após o explante

  • o quanto de feminilidade e projeção poderá ser mantido

É esse planejamento personalizado que garante segurança, harmonia e resultados realistas.

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